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Saca Rolhas, Dispensáveis?

 

Aos degustadores de plantão, Tomar um vinho é um prazer uma dádiva, mas imagine tomar um vinho sem poder abri-lo, é certo que nos dias de hoje muitas garrafas são fabricadas com screw-cap, (eu na verdade não sou muito fã) para vinhos jovens, mas seguindo a tradição e como em cerca de 80% dos vinhos se utiliza rolha mesmo que sintética, temos que ter a nossa disposição um instrumento para que possamos abrir nossas garrafas.

 

Conheço pessoas que utilizam técnicas variadas de abrir garrafas quando não estão de posse do Saca-rolhas.  

               

Abrir com um parafuso e um alicate, com parafuso e Martelo e o mais conhecido, com sapato.

 

É aconselhável ter um Saca-rolhas a mão.

 

Existe no mercado vario tipos e modelos de Saca-rolha escolha o seu e o tenha por perto e boa degustação.

 

 

A degustação 

 

      A aparência e os aromas do vinho oferecem dados fundamentais quanto a suas qualidades, defeitos e potencial. O exame da cor e a inalação dos aromas, primeiras etapas da degustação, podem ser suficientes para recusar um mau vinho, bem como para saber que ele é bom ou extraordinário.       A prática da degustação é fácil. Trata-se simplesmente de memorizar os aromas e os sabores de um grande número de vinhos diferentes. Aprende-se facilmente a reconhecer os aromas particulares de uma cepa, a distinguir o gosto dos vinhos de países quentes em relação ao dos de climas temperados, um vinho jovem de um vinho velho, um vinho mau de um bom.       O aspecto do vinho revela muito sobre ele. Primeiro, segure o copo diante de um guardanapo branco, uma parede branca ou uma folha de papel branco colocada sobre a mesa. A claridade do vinho, seu brilho, a profundidade de sua cor e suas eventuais bolhas de gás carbônico são observados melhor olhando de cima, com o copo colocado sobre a mesa. 

  • Incline o copo afastando-o, até que ele fique quase na horizontal. Isso lhe permitirá examinar a cor, assim como a largura e o tom da “borda”.

  • Segure seu copo pela haste ou pelo pé, entre o polegar e o indicador, afim de ver claramente o vinho. Faça uma primeira tentativa aspirando pelo nariz antes de o vinho girar no copo.

  • Faça o vinho girar no copo. Para imprimir um movimento de rotação, a maioria dos destros lança suavemente o copo no sentido anti-horário. Com isso, os cheiros se desprendem mais amplamente e o vinho evolui rapidamente com o arejamento forçado.

  • Examine as “pernas” ou “lágrimas”: elas são espessas ou finas: descem lenta ou rapidamente pelas paredes internas? Inale o vinho alternando inalações curtas e profundas, suaves e insistentes. Concentre a atenção nos odores e no que eles evocam para você.

  • Examine o vinho levando à boca um gole razoável; “mastigue-o” na boca durante alguns segundos, depois aperte os lábios e aspire o ar para “arejar” o vinho.

  • Cuspir Os degustadores cospem simplesmente para evitar qualquer risco de embriaguez e para manter o espírito desanuviado quando têm de analisar vários vinhos durante uma mesma sessão. É aconselhável que todos façam o mesmo. O que é preciso anotar Além da descrição da cor e do buquê, a boa anotação de degustação deve incluir uma descrição relativamente abjetiva do estilo geral do vinho (encorpado ou leve, de acidez fraca ou viva, com aromas simples ou complexos, equilibrados ou desbalanceado, longo ou curto, etc.), de seus gostos e sua qualidade, independentemente dos elementos em separados. Como avaliar a qualidade Aprendemos como descobrir e de pois descrever o vinho em suas características básicas – cor, nariz corpo, tanino, acidez, gostos etc. -, mas ainda não como julgar sua qualidade. A persistência no final de um vinho dá uma indicação confiável de sua qualidade: os aromas e os sabores se exprimem agradavelmente no fundo da boca e duram por vários segundos de pois de o vinho ter sido engolido. Os vinhos de menor qualidade possuem sempre pouca persistência no final. 

 

 

Renda-se ao Vinho Rose          
 
Não é tinto e nem branco. O vinho rose possui tons que podem variar do acebolado (casca de cebola) até a cor rosa mais intensa, depende do tipo de uva, maceração e da fermentação. Pode ser produzido deixando em contato a casca da uva por um tempo determinado ate que alcance a cor desejada.
 
Método de produção
  
Podemos encontrar este vinho produzido com uvas tintas e também com a mistura de uvas brancas como a Chadonnay, sendo feitos com os mesmos parâmetros utilizados na produção de vinhos tintos, sempre determinando um menor tempo na maceração da uva para que não fiquem as uvas tintas por muito tempo em contato com o vinho.
O aroma se da geralmente em cubas de Aço inox como o que acontece com vinhos brancos deixando frutados e com um elegante frescor, obtendo a intensidade rose desejada
 
Uvas em maior concentração em Vinhos Roses.
 
Cabernet Sauvigno­n                                                
 
É uma antiga cultivar da região de Bordeaux, França, hoje plantada com sucesso em muitos países vitícolas. Atualmente é a vinífera tinta mais importante do Estado. É uma cultivar muito vigorosa e medianamente produtiva. Em vinhedos bem conduzidos  obtêm-se uvas aptas à elaboração de vinhos típicos, que podem  evoluir em qualidade com alguns anos de envelhecimento. Principais descritores aromáticos: pimentão verde, violeta, amora, cassis, ameixa, coco, baunilha, couro, cacau e tabaco.
 
 
Merlot­ ­­                                                                                         
 É uma uva também originária da Região de Bordeaux. Possui cacho geralmente alado de tamanho médio e bagas pequenas. Quando elaborado com uva madura, seu vinho é redondo, aveludado, potente, rico em álcool e de coloração intensa. Devido à sua constituição fenólica, pode ser fermentado e amadurecido em barrica de carvalho. É um vinho que pode ser consumido puro ou cortado com outros varietais, principalmente, com o Cabernet Sauvignon. Principais descritores aromáticos: os mais complexos lembram trufas e são frutados, com características de ameixa, cereja preta, framboesa e grosélia.
 
Pinot Noir ­                                                                   
O berço da `Pinot Noir` é a Borgonha, na França, onde é utilizada para a elaboração de vinhos tintos de alto conceito. Também ocupa lugar de destaque na região da Champagne, originando, juntamente com a `Chardonnay`, os famosos vinhos espumantes da região. É uma cultivar precoce, de ciclo curto, e por isso muito difundida em vários países da Europa setentrional. Foi introduzida no Brasil há mais de setenta anos, permanecendo nas coleções ampelográficas das estações experimentais. A difusão comercial da `Pinot Noir` no Rio Grande do Sul foi iniciada no final da década de 1970, sendo, aqui, utilizada para a elaboração de vinho tinto varietal e para champanha. Entretanto, é uma cultivar de difícil adaptação às condições do Estado em razão de sua alta susceptibilidade à podridão causada por Botrytis cinérea e a outras podridões da uva. Se ocorrer chuva durante a maturação, o que é normal no sul do Brasil, ­além das perdas diretas causadas pelas podridões, o vinho não apresenta sua tipicidade varietal.
 
Chardonnay                                                               
A Chardonnay é uma variedade que tem sua origem na Borgonha, França. Os cachos e as bagas são pequenos. Apresenta bom potencial para produção de açúcar, porém conserva sua acidez. O vinho Chardonnay é potente, tem bom volume de boca e pode apresentar grande complexibilidade aromática. No Brasil, o Chardonnay é jovem e fresco, mas apresenta composição que favorece a fermentação em barrica de carvalho. Sua característica pode ser diferente, dependendo do método de fermentação utilizado. Destina-se, também, à elaboração de champagnes, espumantes e vinhos licorosos. É um dos vinhos de maior aceitação no mercado. Principais descritores aromáticos: maçã, citrus, abacaxi, pêssego, melão e maracujá; baunilha e manteiga.
 
 

A Simplicidade de Degustar Vinhos     16/03/2015

 

Para se degustar um vinho não é necessário ser um expert ou cursar as melhores instituições da área, basta apenas ter paladar.

Por que digo que basta apenas ter paladar? Existem pessoas que não tem ou nascem com esta deficiência sendo que a ausência ou enfraquecimento do paladar é denominado ageusia, e os indivíduos que sofrem deste mal são agêusicos tenho um amigo com esta deficiência que é capaz de comer um fogazza de calabresa e achar que é de frango sem sentir diferença.

Levando em conta que temos esta pequena parte da população que pouco se adaptaria, degustar vinhos é mais simples do que parece.

Tenha em mãos: Uma toalha branca, taças quantas necessitem, um saca rolha, uma garrafa de vinho, recomendo vinhos nacionais, em local iluminado.

Estenda a toalha branca na mesa, faça um corte circular na cápsula da garrafa para aparecer à rolha, (existem garrafas vedadas com rosca chamadas de close caps, nas quais bastam “desrosquear”) abra a garrafa com o saca rolha introduzindo o espiral de modo a deixar o último elo de fora da rolha, por fim, sirva apenas um terço da capacidade da taça.

A primeira análise deve ser a Visual, nesta análise podemos perceber a intensidade e brilho do líquido, encontrar resíduos que podem não ser um defeito e sim resquícios da maturidade do vinho. Em seguida agite a taça em movimentos circulares, veja a intensidade das lagrimas que escorrerão pelo bojo da taça, estas lagrimas podem dizer sobre o teor alcoólico do produto quanto mais fino e intenso as lagrima mais álcool terá, quanto mais grossas e vagarosas as lagrimas menor será o teor alcoólico.

A segunda análise deve ser a olfativa, coloque a taça próxima ao seu nariz e sinta os aromas exalados, pode ser menos intenso no começo, agite novamente a taça em movimentos circulares, para desprender os aromas, os estes devem ser avaliados pelo degustador. O interessante é buscar em suas memórias aromas compatíveis com alimentos ou produtos que já teve contato. Existem os excêntricos que conseguem sentir a amêndoa perolada da tasmânia, ou chicória nipônica do Sudão, mas o tradicional é sentir frutas das mais diversas, herbáceo, especiarias como pimenta, cravo etc. Podemos também ser remetidos a aromas de nossa infância como o cheiro que sentíamos quando a vovó fazia bolo ou da lã do casaco da mamãe, o que podemos classificar como memória afetiva.

Por ultimo vem a melhor parte, a gustação, basta levar o vinho à boca e sentir as sensações que esta bebida o leva a ter.  O primeiro gole prepara as papilas gustativas e equilibra o paladar, por isso o faça de maneira lenta, deixando o vinho passear em sua boca por alguns segundos antes de engolir. A partir do segundo conseguirá distinguir melhor os diversos sabores que o produto lhe proporcionará.  Sabores complexos podem aparecer, ou seja, de diversos alimentos ou substancias. O ideal é sentir o equilíbrio entre álcool, acidez e sabor, quanto mais equilíbrio, mais pode ser prazeroso, porém isso não é uma equação perfeita, pois existem os que gostam de sentir mais álcool outros que preferem a acidez e outros com preferências excêntricas ( bebendo vinhos oxidados ou envinagrados ), o importante é estar satisfeito com o que se bebe.

O bom vinho é aquele que você gosta e te satisfaz.

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